O Governo apresentou à Comissão Europeia a sua proposta para um Plano de Recuperação e Resiliência. O objetivo é permitir que Portugal aceda à “bazuca” de quase 13 mil milhões de euros, previstos pelo Mecanismo europeu criado para fazer face à crise gerada pela pandemia de Covid-19.
Terminei o meu anterior artigo no Link to Leaders expressando a firme convicção de que os portugueses estariam “a descobrir, ou a redescobrir, uma região fantástica, a maior do seu país, que muitas vezes não recebe o devido reconhecimento de quem cá vive”.
A atividade turística tem motivos para encarar o futuro com confiança, depois dos meses extraordinariamente difíceis que teve de enfrentar. O tecido empresarial turístico, no Centro de Portugal como no país, foi dos mais atingidos na fase aguda da pandemia de covid-19, que obrigou à suspensão das operações. Com as fronteiras fechadas, o fluxo de turistas foi interrompido e as atividades pararam.
O ano de 2019 foi o melhor de sempre para a atividade turística no Centro de Portugal. Os números do INE demonstram-no, sem qualquer dúvida. Pela primeira vez, foi ultrapassada a fasquia das 7 milhões de dormidas na região.
A Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, a que presido, apresentou recentemente, em Lisboa, o Plano Regional de Desenvolvimento Turístico 2020-2030. Este é um documento de importância fundamental, que aponta os caminhos que devem ser seguidos pela região na próxima década.
Quando, em 2014, o Turismo Centro de Portugal apresentou em Viseu a primeira edição do Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal”, tinha uma ambição clara: fazer deste evento um caso de sucesso no panorama nacional.
O interior do país, em particular, da região Centro de Portugal, é um produto turístico valioso e com muito futuro, estando longe de esgotar o vasto leque da sua oferta.
A valorização dos recursos humanos é um dos maiores desafios, se não o maior, que a atividade do turismo tem pela frente nos próximos anos. E é um desafio que deve obrigatoriamente ser ganho, se o país pretender manter-se competitivo numa área cada vez mais exigente.
O Dia Mundial do Turismo assinala, este ano, a importância das tecnologias digitais para o turismo, na medida em que estas oferecem oportunidades de inovação e contribuem para preparar o sector para o futuro do trabalho.
Quase 80% dos empresários de turismo do Centro de Portugal esperam que os resultados da sua atividade no verão de 2018 sejam iguais ou superiores aos do ano passado.
Na edição online do Semanário Expresso, de 03/06/2018, pode-se ler que Portugal é o 29.º país mais competitivo do mundo em recursos humanos, entre 119 países analisados, segundo estudo Insead/Adecco.
A Turismo Centro de Portugal viu ser aprovada uma candidatura a fundos comunitários para promoção dos “Lugares Património Mundial do Centro”, nomeadamente o Mosteiro da Batalha, o Mosteiro de Alcobaça, o Convento de Cristo e a Universidade de Coimbra, Alta e Sofia.
