Quando olhamos para a evolução das marcas que mais se distinguiram nos últimos anos, somos obrigados a constatar que estamos perante uma realidade onde existem empresas superestrelas, comandadas pelos respetivos super empreendedores que lhes deram origem ou força suplementar.
Todos aqueles que gerem empresas sabem que a capacidade de liderança nos seus mais variados ângulos é uma competência essencial para a geração de bons resultados, seja na performance económica, na sua dinâmica social e, já agora, na sua sustentabilidade.
Uma recente pesquisa do Barclays S&P, partilhada pelo Financial Times, dá-nos conta de que as grandes marcas mundiais de produtos de bens de consumo não recuaram no seu investimento publicitário durante o período pandémico.
Tendo acompanhado a leitura de muitos planos de negócio e planos de marketing, verifico ser comum registar algumas debilidades ou dificuldades em fazer destes documentos um elemento crucial do desenvolvimento da estratégia da empresa.
Ao longo dos últimos anos tenho escrito, de forma mais ou menos frequente, sobre a lógica estratégica e de marketing que tem norteado a economia chinesa na sua dimensão internacional. Falava em 2016 sobre aquilo que sentia ser a ascensão mundial da Huawei e em 2019 referia a aposta no e-commerce, na banca e em múltiplos setores de atividade, destacando o Alibaba, Tencent ou Ant Group.
Já se sabe que, de marketing todos sabem. Ainda que marketing envolva políticas de pricing, análises de mercado, previsão de vendas, gestão de canais físicos e online, otimização do ponto de venda e mecanismos de fidelização, entre outros, a verdade é que ainda subsiste a ideia de que marketing se circunscreve à comunicação e, em particular, à imagem.
Quando olhamos para a dinâmica dos mercados é costume citarmos os exemplos de empresas que se têm destacado pela positiva, independentemente do seu setor de atividade. É neste contexto que no dia a dia nos referimos à Tesla, Amazon, Google, Google, Spotify, AirBnB, Netflix, Uber, Alibaba e tantas outras.
São diversos os mitos que decorrem da estratégia de marketing e que são detetáveis em várias práticas. Comecemos pela visão e missão. Estas têm forçosamente de corresponder a ambições e práticas reais, que possam ser confirmadas no dia a dia pela forma de estar das organizações.
Mais de um século depois de Einstein ter publicado o seu conhecido artigo sobre a teoria da relatividade (1915), um grupo de cientistas anunciou ter conseguido pela primeira vez, fotografar um buraco negro, munidos de telescópios e após a recolha de milhares e milhares de pequenas fotografias.
No momento em que a incerteza é a única variável constante do mundo dos negócios, torna-se importante olhar para o valor esperado da evolução dos mercados comparativamente aos dados reais de desempenho das empresas. De um ponto de vista mais analítico estamos a referir-nos ao acompanhamento da evolução do volume de negócios, resultados e goodwill.
O hiato provocado pela economia naquilo que era um percurso natural da evolução do mundo na sua vertente tecnológica e digital traz agora à luz do dia alguns dos possíveis efeitos provocados no equilíbrio de poderes entre as várias áreas geográficas.
O efeito da digitalização na economia, acelerada pela mudança drástica de hábitos e de métodos causada pela pandemia, irá conhecer efeitos a curto prazo nas mais variadas áreas de negócio. Rapidamente olharemos para trás como se tivéssemos transitado de era, uma vez que os efeitos do 5G não conhecerão fronteiras nem setores de atividade que se lhe possam resistir.
