Há duas fortes razões que explicam o facto de as empresas necessitarem reinventar os seus modelos de negócio, à medida que se adaptam a uma nova realidade competitiva.
As empresas preocupam-se, cada vez mais, com a forma de reforçar o seu grau de competitividade e conseguir ser percecionadas como distintas na sua diferenciação, seja no serviço, atendimento ou preço.
Ao longo de muitos anos de contacto com empresas de diferentes dimensões, realidades e setores de atividade, pude-me aperceber que o tema de marketing, não só não é pacífico, como também não é percecionado da mesma forma.
Imagine-se uma ida a um banco. O passado recente já antecipava poder tratar-se de um momento penoso de espera. A expetativa era alta, mas a necessidade concreta e a resiliência a isso obrigavam.
No domínio empresarial, um dos grandes desafios da atualidade, passa por conhecer mais e melhor o comportamento do mercado, da concorrência e dos clientes, por forma a estar mais perto de conseguir analisar corretamente toda a envolvente do negócio, perspetivar tendências e antecipar necessidades.
O TikTok está a transformar o modelo de negócio das redes sociais. A entrada da plataforma chinesa num mundo totalmente dominado por soluções norte-americanas criou uma lógica disruptiva que tem contribuído para colocar de lado um modelo ultrapassado de networking social.
O recurso a influenciadores de marcas tem conhecido um crescimento exponencial. Não por se tratar de uma novidade, uma vez que sempre houve líderes de opinião, fossem de âmbito nacional, regional ou setorial. Em boa verdade, os pais, professores e amigos mais chegados sempre assumiram esse papel na prática.
Antes de uma conferência sobre tendências de marketing para um grupo empresarial, um dos meus interlocutores solicitava-me: “por favor, mencione várias vezes a palavra sustentabilidade porque as pessoas são muito recetivas à ideia”.
Num curto espaço de tempo ouvimos falar de inteligência artificial (IA) e sobretudo do Chat GPT, com uma intensidade e frequência tal, que já nos parece um tema comum e banal.
Quando se pergunta a CEO’s ou CMO’s de qualquer empresa sobre quais são os desafios mais determinantes para a criação de valor, as respostas parecem ter todas um denominador comum: o propósito de obter resultados com maximização do valor entregue ao mercado. Os exemplos mais enunciados são os seguintes: capacidade de diferenciação, desenvolvimento de mercados, modernização da oferta e superação da concorrência.
Sempre que nos debruçamos sobre as ferramentas de marketing e na forma como os clientes interagem com as marcas, é muito comum recorrermos a formatos estruturados e racionais, como se todo o processo de decisão dos clientes estivesse enquadrado num template.
Sabe-se pelas notícias recentes que as Big Tech acabam de despedir, em conjunto, cerca de 30.000 pessoas e prometem continuar esta estratégia em 2023. Com a recente tomada de poder no Twitter, Elon Musk tomou a dianteira neste domínio, seguindo-se-lhes o Facebook e Amazon como os mais expressivos na redução de ativos. Mas o rol continua se mencionarmos a HP, Netflix, Microsoft ou Shopify.
