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Mário Ceitil

Mário Ceitil

Licenciado em Psicologia Social e das Organizações pelo ISPA, Mário Ceitil é consultor e formador na CEGOC desde 1981, tendo participado em vários projetos de intervenção, nos domínios da Psicologia das Organizações e da Gestão dos Recursos Humanos, em algumas das principais empresas e organizações, privadas e públicas, em Portugal e em países da África lusófona. Integrou, como consultor, equipas internacionais do grupo CEGOS, em projetos europeus. É professor universitário, desde 1981, nas áreas da Psicologia das Organizações e da Gestão de Recursos Humanos. Foi diretor associado da CEGOC, de 1993 a 2015, e coordenador da Escola de Coaching Executivo da Cegoc. Tem a qualificação de Executive Coach, pelo Columbia University/FranklinCovey Executive Coaching Program, e ACSTH (Nível Avançado) pela Escuela de Coaching Ejecutivo da Tea Cegos de Espanha. Publicou vários livros, como autor e coautor e mais de duas centenas de artigos em diversos jornais e revistas. Foi presidente da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG), onde agora assume o cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral.

Haverá um “lado bom” no feedback negativo?

Vários autores têm vindo a alertar para o risco de que uma utilização excessiva e, sobretudo, acrítica de várias ferramentas digitais, pode incentivar nas pessoas “comportamentos que jamais ocorreriam no mundo real”.

“Othering” – A legitimação da afronta

Uma das principais virtudes do nosso tempo é dar às pessoas reais possibilidades para escolherem os rumos das suas vidas, de acordo com idiossincrasias próprias e viverem em função das capacidades que conseguem mobilizar face aos inúmeros constrangimentos e condicionantes que são caraterísticas das sociedades altamente complexas.

Liberdade e Escolha

Uma das principais características da liberdade é a existência efetiva de possibilidades de escolha. Sem escolhas, ou seja, sem existir num determinado sistema, seja social seja pessoal, uma real possibilidade de as pessoas formularem escolhas de acordo com as suas opiniões, crenças e valores próprios, não existe verdadeiramente liberdade, mas apenas tipos de condicionamento, mais ou menos alargados, ou mais ou menos limitados.

Repensar o binómio pessoas/negócios

Mihaly Csikszentmihalyi, que, com Martin Seligman, foi um dos fundadores da corrente da “Psicologia Positiva”, tem uma afirmação no seu famoso e excelente livro “Flow (Fluxo, na edição portuguesa de 2023) que seguramente nos causa alguma perplexidade.

A irrealidade do real

Numa época de impressionantes avanços tecnológicos, onde a “realidade do real” se vai cada vez mais confundindo com um complexo e muito diversificado “jogo de máscaras”, a questão que preocupa as pessoas (e não a geração “baby boomers”) já não é o “nada ser como dantes”; a questão verdadeiramente inquietante é a de que “já nada é como parece ser”.

Pensar sobre o sentir

Qual é a principal competência emocional que um líder deve ter? Esta pergunta tem-me sido colocada inúmeras vezes, em aulas e workshops que tenho entregado sobre o tema da Inteligência Emocional.

O futuro do ócio: como viver num mundo sem trabalho

São muitas as preocupações que as sociedades mais desenvolvidas vêm tendo em relação às consequências que o desenvolvimento tecnológico poderá vir a acarretar nos modos de organização das empresas e na gestão das pessoas.

A carreira profissional como uma sequência de crises

Os seres humanos têm, em geral, um medo visceral do desconhecido, razão pela qual a incerteza, a ambiguidade e mesmo a dúvida persistente, podem gerar sentimentos de inquietação, ansiedade e stresse que ativam certas zonas do cérebro que nos impelem a ter atitudes reativas, cujas modalidades variam de acordo com a intensidade e a frequência dos sentimentos experimentados.

“Longe da vista, longe do coração” – Mas será sempre assim?

O velho ditado que dá título a este texto, muito conhecido de todos, expressa bem uma crença tradicional sobre as relações humanas, segundo a qual a proximidade física e a proximidade emocional andam necessariamente de mãos dadas, sendo que uma, a proximidade emocional, está intrinsecamente dependente da outra.

Competir em humanidade – A nova fórmula do sucesso

As últimas décadas têm sido marcadas por profundas mudanças na gestão estratégica das empresas e organizações, particularmente no que respeita aos modelos que têm servido de base à definição dos eixos orientadores das estratégias de competitividade.