No artigo anterior escrevi sobre, adivinhem só... Capitalismo dos dados. E na última semana não se falou de outra coisa. Ao contrário do que possam pensar, não sou adivinho.
“Os dados são o novo petróleo” – Clive Humby. O matemático inglês que arquitetou o Tesco’s Clubcard é também largamente aclamado como o autor desta frase.
Há 10 anos atrás quando pensávamos em comprar um automóvel, as primeiras pessoas com quem falávamos era com os membros da família, aquele amigo “carapau de corrida” que percebia do assunto, ou com o vendedor do stand, provavelmente recomendado por um dos anteriores.
Comecei, e não consegui parar de ler. Metamorfose: o artigo do Expresso que assinala um ano do falecimento de dois homens nas provas de acesso aos Comandos.
Muito já se falou sobre a disrupção que as start-ups causam nos incumbentes e nos demais agentes económicos das indústrias onde operam. Pouco ou nada se falou sobre as start-ups ajudarem esses mesmo agentes na sua Transformação Digital.
Numa destas semanas, ao assistir a uma conferência relacionada com os tópicos com os quais trabalho diariamente, dei por mim a perguntar-me o que estava ali a fazer. Um conjunto de supostos peritos na sua área apregoava, como se se tratasse de sacerdotes do ‘templo divino do conhecimento superior’, uma quantidade enorme de lugares comuns, chavões, exemplos fora de prazo e, na minha opinião, algumas barbaridades à mistura. Saí na primeira oportunidade que tive, no primeiro intervalo.
No seguimento do meu artigo anterior sobre a competitividade das empresas portuguesas, o V.U.C.A. – Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade – é um acrónimo inglês introduzido pelo U.S. Army College, para descrever o mundo multilateral que resultou do fim da guerra fria. Este acrónimo começou a ser utilizado nos anos 90, mas nunca foi tão verdadeiro como hoje!
Todas as empresas necessitam de ser competitivas. Hoje, mais do que nunca, além de necessitarem de desenvolver uma estratégia ganhadora a nível nacional, as empresas Portuguesas precisam de ser competitivas a nível global. Como? Fácil... adaptando-se ao ambiente competitivo.
