Este artigo não pretende “chover no molhado” mas mostrar a luz que inadvertidamente deixámos de ver. E quem sabe o pote de ouro no final do arco-íris! O objetivo é mostrar como evitar que a nossa perceção da realidade seja enviesada de forma premeditada (Agenda Setting) ou simplesmente enganada de forma aleatória (fooled by randomness).
Propósito: a razão pela qual qualquer coisa é feita ou criada, ou pela qual existe. Qual é o nosso propósito? Qual é o significado máximo de aquilo que fazemos todos os dias? Qual é o propósito da empresa que criámos? Qual é o propósito das reuniões que realizamos, dos PowerPoints que desenvolvemos, dos emails que enviamos? No final de contas, o que estamos a fazer? Será que temos um propósito? Será que sabemos o nosso propósito?
No meu último artigo abordei a dificuldade de gerir organizações no contexto atual. O ambiente em que a gestão de topo exerce a sua função é tão desafiante que torna a tomada de decisão extremamente difícil, por vezes quase impossível. Isto obviamente quando existe gestão de topo e pessoas para liderar.
A gestão de uma organização é hoje um desafio enorme. A mudança é a única constante e sua velocidade tende a aumentar.
Dois jovens peixes nadam rio abaixo quando encontram um peixe mais velho a nadar rio acima que acena e lhes diz: "Bom dia, meninos. Como está a água?". Os dois jovens peixes continuam a nadar, e então um deles olha para o outro e diz: "Que diabo é água?".
No mês de janeiro dos últimos 13 anos o Negócios publicou a sua pesquisa anual sobre as perspetivas de mais de 100 empresários portugueses. Analisei as declarações dos empresários para os anos de 2020 e 2021. Usei Inteligência Artificial, mais especificamente Extração de Tópicos, uma técnica de Unsupervised Learning.
“Os Dados são o novo petróleo.” - Clive Dunhumby. Mais recentemente tem-se vindo a realçar o facto de sem refinar os dados, não temos “gasolina” ou “gasóleo” para “fazer andar” o negócio. Mas que “gasolina” é esta?
De um momento para o outro, muitos dirigentes ficaram privados do contacto com as suas equipas, com os clientes, e mais importante, com o consumidor. Tudo isto numa altura em que, segundo dados McKinsey para os EUA, 75% das decisões de consumo mudaram durante o confinamento (1).
Visões como a de Steve Jobs e Elon Musk ditaram e vão continuar a ditar o futuro de Silicon Valley. Estes ‘Futuros’ acabam por se tornar em self-fulfilling prophecies para todos nós.
Existem tantas definições de Marketing quanto Marketers, ou seja, cada um tem a sua definição. O mesmo acontece com outros termos que representam tópicos interdisciplinares, como é o caso da Estratégia
O mundo em que vivemos é cada vez mais VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) e funciona a uma velocidade cada vez maior. Nem a atual pandemia foi capaz de o abrandar. Ou se assim o entendermos, abrandou algumas indústrias, e aumentou a necessidade de adaptação de todos os agentes económicos. A urgência desta adaptação é tanto maior, quanto menor é o grau de preparação prévia.
Mais uma disrupção! Uma Pandemia. Em 2016, foi o Brexit. Em 2008, a falta de regulação da indústria Financeira acoplada à indústria do Imobiliário. Antes disso, eventos Geopolíticos. E antes disso, novas Tecnologias. Qual será a próxima disrupção?
