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José Pedro Freitas

José Pedro Freitas

José Pedro Freitas é atualmente CEO da Mota-Engil Capital. Foi presidente da ANJE-Associação Nacional de Jovens Empresários de abril de 2019 a fevereiro de 2020, tendo sido também vice-presidente desde janeiro de 2017 e integrado os órgãos sociais da Associação, mais concretamente o Conselho Fiscal, nos mandatos eleitorais precedentes (2009-2013; 2013-2017). Iniciou a sua carreira profissional na Accenture e, mais tarde, exerceu funções no departamento de controlo e planeamento da Sogrape Vinhos. Mais recentemente, entre 2009 e 2011, foi head of treasury na Ascendi. É Administrador Financeiro (CFO) no Grupo Mota-Engil, desde 2013. Nascido em 1978, é licenciado em Economia, pela Universidade Católica Portuguesa, frequentou o Euromoney Financial Training, tendo ainda concluído um programa de Advanced Business Management, na Porto Business School.

Evitar a morte prematura de start-ups

Um dos grandes problemas do nosso ecossistema empreendedor é a morte prematura de start-ups, situação que impede o país de beneficiar do potencial de riqueza, emprego e exportações de muitas empresas, designadamente tecnológicas.

Oportunidades na Agricultura 4.0

A agricultura e pescas é um dos setores com maior vitalidade no pós-troika. Há hoje mais empresas, mais lucros e mais exportações. Entre 2013 e 2017, o número de sociedades criadas no setor cresceu 31% (de 4200 para 17 613).

Promover o empreendedorismo é potenciar o emprego

Entre 2014 e 2018 foram criados, em Portugal, 414.000 empregos líquidos. Cerca de três quartos destes postos de trabalho (348.716) resultaram da abertura de novos negócios, segundo dados da Informa D&B. Em média, cada nova empresa criou três a quatro empregos.

Premiar o talento empreendedor

Nos últimos anos multiplicaram-se, em Portugal, os prémios de empreendedorismo. Mais do que um fenómeno de moda, a profusão de distinções nesta área decorre da extraordinária evolução do nosso ecossistema, da notoriedade mediática de empreendedores e suas start-ups, da crescente importância da inovação na nossa economia e da valorização pública da iniciativa empresarial. Neste sentido, os prémios traduzem uma cultura empreendedora cada vez mais enraizada no país.

Reter o talento que estamos a formar

No recente concurso nacional de acesso ao ensino superior, as engenharias dominaram a lista de cursos com maior procura e classificações de ingresso mais elevadas. No top 5 dos cursos figuram Engenharia Aeroespacial e Engenharia Física Tecnológica, ambos do Instituto Superior Técnico, e Bioengenharia e Engenharia e Gestão Industrial da Universidade do Porto.

Sustentabilidade, o novo grande desafio da moda

Depois do notável crescimento dos últimos anos, os principais setores da fileira moda – o têxtil e vestuário e o calçado – têm novos e complexos desafios pela frente.

Valorizar internacionalmente o ecossistema

As start-ups portuguesas que participaram na primeira edição da Web Summit em Lisboa, em 2016, captaram até hoje quase 60 milhões de euros em financiamento, após 41 rondas de investimento. E embora não contabilize o impacto do evento nas start-ups nacionais, o Ministério da Economia garante que a edição de 2017 da Web Summit produziu um valor acrescentado na economia do país de cerca de 124 milhões de euros.

Investir em contraciclo

Em períodos de desaceleração económica, o consumo privado e a procura externa retraem-se, os custos de contexto agravam-se, os mercados estão mais instáveis e o acesso a financiamento torna-se mais difícil e oneroso.

Inovar com ou sem tecnologia

Como uma conhecida pasta dentífrica, a inovação anda na boca de toda a gente. E ainda bem. Não sendo uma panaceia para todos os males de que enferma o tecido empresarial português, a verdade é que ser inovador constitui, atualmente, a atitude mais avisada para triunfar nos negócios.