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Isabel Viegas

Isabel Viegas

Isabel Viegas é atualmente Chief People Officer na Semapa e professora na Católica Lisbon School of Business & Economics. Foi Diretora-Coordenadora de Recursos Humanos do Grupo Santander em Portugal, de 2003 a 2016, bem como Diretora de Recursos Humanos da Jazztel Portugal, entre 1999 e 2003. Anteriormente, desempenhou vários cargos de responsabilidade na Direção de Recursos Humanos da Marconi. É Licenciada em Psicologia e Mestre em Políticas e Gestão de Recursos Humanos (ISCTE). Tem uma vasta experiência no domínio da Gestão de Pessoas e na formação de líderes.

Foi o grupo que me levou a Santiago de Compostela

Depois de vários adiamentos provocados pela pandemia, mas sem nunca perdermos o entusiasmo, chegou o dia de partirmos para Santiago de Compostela! Oito pessoas, entre os 35 e os 64 anos, com diferentes backgrounds e das quais algumas se tinham acabado de conhecer, tínhamos pela frente cerca de 130 kms para percorrer e trazíamos três meses de preparação disciplinada. Portanto, um grupo diverso, como na vida…

As empresas estão a transformar-se em resorts?

Os espaços de trabalho como instrumento de atração e retenção. Visitei nos últimos meses algumas empresas que investiram na modernização das suas instalações, criando soluções inovadoras, como que a apelar a que os colaboradores venham usar estes espaços.

Flexibilidade é só para alguns?

Há poucos dias, numa reunião com vários líderes, alguns afirmavam que não tinham implementado medidas de flexibilidade. Pelo contrário, deram orientações para que todas as equipas voltassem à empresa diariamente, por uma questão de igualdade: se o chão de fábrica não pode ter flexibilidade, ninguém a deve ter.

Gerações diferentes ou pessoas diferentes?

Várias vezes, oiço as gerações mais novas dizerem que querem perceber o propósito da sua empresa, ter autonomia, poder fazer a diferença, ter protagonismo. Preferem projetos com responsabilidade em vez de uma função “à tarefa” (faz isto ou faz aquilo) e ter flexibilidade no modo como organizam o seu trabalho. Mas eu, que já passei dos 60, digo o mesmo…

Dê o exemplo e…boas férias!

Há uns dias falava com alguns colegas que partilhavam estar exaustos e que ansiavam muito pelas férias deste ano. Tentei perceber se o cansaço era idêntico aos anos anteriores à pandemia, nesta altura do ano, ou se algo tinha mudado com este novo contexto.

O segredo está no pedir feedback

Ultimamente, tenho acompanhado e participado na reflexão sobre a criação de culturas de feedback em organizações que estão a questionar a eficácia dos tradicionais sistemas de avaliação anuais.

“Nunca tenhas medo de apostar nos muito jovens”

O João, jovem técnico de Informática, desabafava comigo há poucas semanas dizendo-me, em tom de desespero…“Eles não querem aprender! Vou-me embora!! Estou farto de lhes dizer que o que estou a fazer lhes vai facilitar a vida, mas não consigo que deixem de fazer como sempre fizeram!”

O fim das “soft” skill ou quando o soft se torna hard

Num assessment de potencial realizado há poucos meses numa empresa industrial, concluiu-se que a organização tinha excelentes competências técnicas, mas pouco desenvolvidas as competências de liderança de pessoas e equipas.

“É agora tempo de mudar”. Palavra de CEO.

Quando há uns anos assumi a liderança da empresa, numa altura muito crítica de falência, considerei que centralizar muitas das decisões era o caminho certo para controlar custos e inverter o sentido em que a empresa caminhava.

Gerir talento requer inteligência…artificial!

O jornal Expresso publicou há poucos dias um artigo sobre o facto da IBM ter desenvolvido um algoritmo que permite prever com 95% de exatidão a probabilidade de um colaborador deixar a empresa.