Depois de vários adiamentos provocados pela pandemia, mas sem nunca perdermos o entusiasmo, chegou o dia de partirmos para Santiago de Compostela! Oito pessoas, entre os 35 e os 64 anos, com diferentes backgrounds e das quais algumas se tinham acabado de conhecer, tínhamos pela frente cerca de 130 kms para percorrer e trazíamos três meses de preparação disciplinada. Portanto, um grupo diverso, como na vida…
Os espaços de trabalho como instrumento de atração e retenção. Visitei nos últimos meses algumas empresas que investiram na modernização das suas instalações, criando soluções inovadoras, como que a apelar a que os colaboradores venham usar estes espaços.
Há poucos dias, numa reunião com vários líderes, alguns afirmavam que não tinham implementado medidas de flexibilidade. Pelo contrário, deram orientações para que todas as equipas voltassem à empresa diariamente, por uma questão de igualdade: se o chão de fábrica não pode ter flexibilidade, ninguém a deve ter.
Várias vezes, oiço as gerações mais novas dizerem que querem perceber o propósito da sua empresa, ter autonomia, poder fazer a diferença, ter protagonismo. Preferem projetos com responsabilidade em vez de uma função “à tarefa” (faz isto ou faz aquilo) e ter flexibilidade no modo como organizam o seu trabalho. Mas eu, que já passei dos 60, digo o mesmo…
Há uns dias falava com alguns colegas que partilhavam estar exaustos e que ansiavam muito pelas férias deste ano. Tentei perceber se o cansaço era idêntico aos anos anteriores à pandemia, nesta altura do ano, ou se algo tinha mudado com este novo contexto.
Ultimamente, tenho acompanhado e participado na reflexão sobre a criação de culturas de feedback em organizações que estão a questionar a eficácia dos tradicionais sistemas de avaliação anuais.
História inspirada em factos reais e recentes. O João está a trabalhar há dois meses numa empresa e acabou de comunicar que iria sair.
Estamos há três meses a viver, em muitas organizações, uma situação de trabalho remoto que tem colocado à prova a nossa capacidade de mantermos as nossas equipas “na mesma página”.
O João, jovem técnico de Informática, desabafava comigo há poucas semanas dizendo-me, em tom de desespero…“Eles não querem aprender! Vou-me embora!! Estou farto de lhes dizer que o que estou a fazer lhes vai facilitar a vida, mas não consigo que deixem de fazer como sempre fizeram!”
Num assessment de potencial realizado há poucos meses numa empresa industrial, concluiu-se que a organização tinha excelentes competências técnicas, mas pouco desenvolvidas as competências de liderança de pessoas e equipas.
Quando há uns anos assumi a liderança da empresa, numa altura muito crítica de falência, considerei que centralizar muitas das decisões era o caminho certo para controlar custos e inverter o sentido em que a empresa caminhava.
O jornal Expresso publicou há poucos dias um artigo sobre o facto da IBM ter desenvolvido um algoritmo que permite prever com 95% de exatidão a probabilidade de um colaborador deixar a empresa.