Nos tempos que correm há muitas maneiras de convidar pessoas a participar numa atividade. Para situações mais informais, pode-se convidar pelo telefone ou enviar o convite por mensagem eletrónica, tendo em atenção que os convites digitalizados carregam muito as caixas de correio e até podem ir parar à caixa de SPAM. Se não se obtiver respostas ao fim de uma semana, terá de ser feito um “follow up” para saber se foram recebidos.
Se recebeu um convite para jantar em casa da sua chefia e está preocupado por ser um jantar formal e com regras que desconhece, não se preocupe. Esta crónica vai ajudá-lo a comportar-se de forma a ser considerado um convidado perfeito...
Existem três razões para enviar boas festas empresariais: reforçar relações profissionais existentes, atrair novos clientes e lembrar a antigos clientes que a sua empresa continua no mercado.
Foi este o título de uma das conferências que fiz para o Ministério de Negócios Estrangeiros da República Popular da China em 2008.
Aquilo a que chamamos refeição de negócios tanto pode ser um almoço nas instalações da empresa como um jantar num restaurante ou em casa, quando os empresários decidem receber pessoas com quem têm relações de negócios e com quem fazem alguma cerimónia, sejam outros empresários ou os seus superiores hierárquicos.
A tradição já não é o que era e os cartões de visita já viveram dias mais gloriosos. Houve tempos, em que a arte de usar cartões tinha muito que lhe dissesse.
Quando em 1997 decidi criar uma empresa de formação e consultoria na área do protocolo houve quem pensasse que eu fecharia as portas dentro de pouco tempo. Mas o certo é que 21 anos depois continuo em plena atividade.
Na era da globalização, todos estamos conscientes de que, ao contactar com pessoas de outras culturas, é necessário um especial cuidado para não cometer erros que prejudiquem a comunicação.
A imagem empresarial corresponde a uma visão externa da organização, à forma como uma empresa é percebida pelo público, enquanto a identidade corporativa define o que a empresa é.
Em O Mandarim, de Eça de Queiroz, Teodoro dizia que “a China tem encantos de um raro gosto” e descrevia assim os chineses: «amor dos cerimoniais meticulosos, o respeito burocrático das fórmulas, uma ponta de cepticismo letrado e também um abjecto terror do imperador, o ódio ao estrangeiro, o culto dos antepassados, o fanatismo da tradição, o gosto das coisas açucaradas».
Os fãs de Dowton Abbey não esquecem uma das frases mais conhecidas de Lady Violet Crawley: “O que é um fim de semana?”. Apesar de eu, ao contrário da personagem encarnada por Maggie Smith, ter começado a trabalhar aos dezoito anos, quando me perguntam atualmente se já gozei as férias, apetece-me parafraseá-la e responder “o que são férias?”.
Se é um fumador inveterado e foi convidado para um jantar em que no canto inferior esquerdo do convite aparece a palavra "smoking", não pense que vai estar numa festa em que pode fumar à mesa sem ser fulminado pelo olhar dos outros convidados. Infelizmente para si, só em Inglaterra é que "smoking" continua a ser um vício e não um traje.
