Já muito se falou sobre a enorme rapidez com que a Inteligência Artificial entrou nas nossas vidas, após o lançamento do ChatGPT em novembro de 2022. Estamos a começar a trilhar um caminho novo, que acredito irá alterar em muito a forma como vivemos e trabalhamos.
São muitas as pessoas que gostariam de ter um negócio próprio, mas que têm receio de avançar. Assumem que para criarem e desenvolverem um negócio têm de abandonar o emprego, deixando de receber no final de cada mês o salário que lhes possibilita pagar a renda da casa, a prestação do carro e tantas outras contas.
São muitas as pessoas que gostariam de ter um negócio próprio, mas que têm receio de avançar. Assumem que para criarem e desenvolverem um negócio têm de abandonar o emprego, deixando de receber no final de cada mês o salário que lhes possibilita pagar a renda da casa, a prestação do carro e tantas outras contas.
São conhecidas as elevadas taxas de mortalidade de novos negócios. No nosso país, ao fim de dois anos de vida, cerca de 50% dos negócios fracassam. Alguns sobrevivem penosamente, quando na verdade já deviam ter encerrado as portas (reais ou virtuais).
A crise que vivemos colocou novamente no topo da agenda dos executivos das empresas a necessidade de apostarem fortemente na inovação.
Para podermos aproveitar nas empresas a capacidade empreendedora dos seus colaboradores, as novas metodologias baseadas no “lean startup” e o relacionamento com o ecossistema empreendedor que as rodeia, de forma a fortalecer e acelerar o processo de inovação, é essencial ter uma estratégia de inovação. Neste artigo irei apresentar, passo-a-passo, como definir essa estratégia.
A inovação nas empresas não é apenas uma forma destas se desenvolverem e de se distinguirem dos principais concorrentes. Hoje, a inovação é condição de sobrevivência.
No meu último artigo falei sobre as vantagens do empreendedor que mantêm o seu emprego enquanto o seu negócio dá os primeiros passos. No fundo, trata-se de uma estratégia de redução do risco, uma forma de ultrapassar aquela que é muitas vezes a razão porque tantas pessoas passam uma vida inteira a pensar em ter um negócio próprio sem nunca o concretizar, ou seja, o medo do fracasso do negócio e das suas consequências.
Existe um mito que é causa de muitas desgraças. É frequente ouvir dizer que para se ser empreendedor é preciso abandonar tudo o que fazemos, incluindo o nosso emprego, para nos dedicarmos de corpo e alma à criação de um novo negócio. Que se deve arriscar tudo, incluindo o salário no final do mês, e avançar com força e determinação na construção de uma empresa. Afinal, “quem não arrisca não petisca”, certo?
Os empreendedores não são todos iguais. Diferem nos objetivos, na dedicação de tempo, na capacidade de enfrentar riscos, nos conhecimentos exigidos e nos recursos financeiros necessários para lançar um negócio.
É frequente conhecer pessoas que me dizem que gostariam de ter um negócio próprio. Sonham com a independência financeira que um negócio pode trazer. Sonham com a possibilidade de escolherem quando e onde trabalhar. Sonham com poder decidir sobre a sua vida como bem entenderem, sem ter de dar satisfações a outros.
Recentemente participei numa mesa redonda realizada no âmbito do The Economist Lisbon Summit onde tive a oportunidade de contribuir para o debate sobre o que é mais importante para Portugal: investir na criação de start-ups ou destinar os recursos ao desenvolvimento de scaleups?