A angariação de fundos por start-ups inovadoras é difícil – isto não é surpresa. No entanto, as coisas vão ficar ainda mais complicadas para os fundadores e investidores. Chegou a hora de apertar o cinto.
Está em curso um debate sobre se os Governos e as instituições públicas devem ou não intervir e apoiar financeiramente as start-ups e PME com dinheiro público. Por um lado, o argumento inclui a falta de empresas preparadas para investimento, a falta de investidores experientes e avessos a risco e, mais importante ainda, a falta de dinheiro para investimentos early-stage, especialmente em território europeu.
O empreendedorismo vem com um conjunto de desafios e atitudes, muitos dos quais têm origem em processos mentais inconscientes e, consequentemente, moldam a nossa tomada de decisão e comportamento.
É do conhecimento comum que as start-ups têm uma taxa de sobrevivência extremamente baixa, e a grande maioria não é capaz de garantir financiamento e geri-lo de forma correta. Mesmo assim, milhares de novos negócios são criados diariamente em todo o mundo, com grande entusiasmo.
A avaliação da empresa é sempre um desafio, especialmente quando se trata de empresas jovens, porque o seu desempenho futuro é incerto. Existem muitas formas formais de avaliar uma empresa, mas a questão é se os investidores aceitarão a avaliação, assim como as projeções de desempenho que as afetam.
A famosa expressão "Cash is King!" é uma das mais escutadas no mundo dos investidores em start-ups. Isto tem um efeito colateral particular na hierarquia de ecossistemas empreendedores europeus, onde os investidores desfrutam de um tratamento quase aristocrático.
Todos os anos, há uma nova "buzzword" no mundo do empreendedorismo, e chegou a hora do tema da capacitação dos empreendedores.
As férias de verão estão quase a terminar e a temporada de eventos está começar. Portugal está a preparar-se para outro grande Web Summit, talvez pela última vez.
Olhando para o número de iniciativas que são lançadas todos os dias na Europa, na área do empreendedorismo, não há dúvida que a Europa está a "surfar a onda" do empreendedorismo.
As mulheres como investidoras e empreendedoras – é não só um dos tópicos mais quentes no mundo das start-ups, mas também tem a honra de ser recebido com uma certa dose de cinismo, vindo de ambos os sexos. Talvez mais de um género.
À medida que o mercado europeu de start-ups e PMEs fica mais maduro, os debates sobre o financiamento público a empreendedores também estão a aquecer.