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Alexandre Meireles

Alexandre Meireles

Alexandre Meireles foi presidente da Direção Nacional da ANJE-Associação Nacional de Jovens Empresários até julho de 2024. Natural de Amarante, é licenciado em Engenharia Eletrotécnica, no ISEP, e tem o Curso Geral de Gestão da Porto Business School. A sua carreira profissional está ligada a diferentes setores de atividade, entre os quais restauração e saúde. No período de 2009 a 2011 foi energy division coordinator no grupo Mota-Engil, e depois dessa experiência abraçou a atividade empresarial. Alexandre Meireles é cofundador e diretor-geral da mykai Pokebowls, um projeto na área da restauração. Além disso, é ainda CEO do Psicoespaço, um centro de desenvolvimento infantil e juvenil.

Criar talento para o empreendedorismo

O Movimento Júnior Português conheceu um franco desenvolvimento nos últimos anos. Os jovens que frequentam o ensino superior demonstram hoje uma maior apetência pelo empreendedorismo, conscientes que estão de que o conhecimento especializado e as competências tecnocientíficas que adquirem nas universidades e politécnicos se adequam a modelos de negócio de base tecnológica.

Reforçar o peso da indústria no PIB

A industrialização em Portugal foi difícil e tardia. O primeiro impulso industrializador só ocorreu durante o Liberalismo Vintista (1820-1834), mas foi travado pela guerra civil e por constantes mudanças governamentais. Posteriormente, houve um surto de desenvolvimento industrial durante a Regeneração (1851-1890) e um segundo surto no final do século XIX, com o aparecimento das grandes companhias industriais.

Levar o mecenato empresarial às universidades

A atividade das empresas não pode reger-se apenas pelos interesses dos seus shareholders, ou seja, pelos interesses daqueles que diretamente beneficiam do cumprimento dos objetivos financeiros – os acionistas. Isto significa que as empresas têm, igualmente, que cuidar de satisfazer os interesses dos seus stakeholders. Isto é, de todos aqueles que, direta ou indiretamente, são condicionados pela sua atuação.

Agricultura 4.0 em cenário de crise alimentar

A guerra na Ucrânia, que envolve dois países que em conjunto representam 30% da oferta global de cereais, fez despertar o debate sobre a autossuficiência alimentar de Portugal.

Empresas no centro do sistema de inovação

As empresas são hoje o centro nevrálgico do sistema de inovação português, como acontece nos países mais desenvolvidos. Para se ter uma ideia, em 2020, o setor privado foi responsável por 57% da despesa bruta nacional com I&D, que atingiu, nesse ano, o seu recorde histórico: mais de 3.200 milhões de euros (1,62% do PIB). Ora, em 2015, apenas cerca de 44% desta despesa era produzida pelo setor privado.

Ir além do Simplex

Lançado em 2006 como estratégia de modernização administrativa e convertido dez anos depois em programa nacional com o mesmo fim, o Simplex reuniu um conjunto de medidas que se revelaram eficazes no propósito de promover a simplicidade, eficiência e rapidez dos serviços públicos. A ele devemos o Cartão de Cidadão, a Empresa na Hora, o Balcão do Empreendedor, a informação empresarial simplificada, o regime de faturação dos pequenos retalhistas, o Título Único Ambiental ou o licenciamento zero.

Um Portugal 2030 focado nas PME

Ao abrigo do Acordo de Parceria com a Comissão Europeia, Portugal terá à sua disposição, até 2027, 24.182 M€ em fundos do novo quadro comunitário de apoio. Tão significativo envelope financeiro deve ser estrategicamente gerido, sob pena de se esfumar em investimentos sem retorno efetivo para o país.

Pensar estrategicamente as redes sociais

Com a massificação do uso das redes sociais, houve uma mudança no paradigma de relacionamento on-line. Antes era impossível a interação com pessoas cujo endereço de e-mail fosse desconhecido. Agora, já é possível localizar pessoas apenas pelos seus nomes e ter acesso a fotos, dados e gostos pessoais.

Internacionalizar para crescer

A internacionalização é um assunto recorrente no debate público, mas não deve ser encarada como um mero chavão do “economês”. Na verdade, o mercado doméstico português é estruturalmente exíguo, pelo que, quaisquer que sejam os níveis de procura interna, as empresas nacionais devem procurar comercializar os seus bens e serviços no exterior, internacionalizar os seus investimentos ou mesmo abrir escritórios, sucursais ou unidades de produção em mercados estratégicos.

Evitar o “efeito sanduíche”

Nos países desenvolvidos assistimos a uma polarização das competências profissionais. Trata-se do chamado “efeito sanduíche”, que se traduz numa tendência para o mercado de trabalho privilegiar, em simultâneo, a mão de obra com baixas qualificações e os profissionais altamente qualificados. Consequentemente, há uma redução das oportunidades laborais para os profissionais com qualificações intermédias. Este fosso no mercado de trabalho decorre, em boa medida, da transformação digital das economias.

Contrariar o “inverno demográfico”

Os dados preliminares dos Censos 2021 indicam que Portugal perdeu mais de 214 mil habitantes nos últimos dez anos, algo que só tinha acontecido entre 1960 e 1970. A população residente diminuiu para 10.347.892 pessoas, sendo que, em 2011, ultrapassava os 10,5 milhões (menos 2%).

Retalho em lenta evolução para o digital

O comércio eletrónico acelerou fortemente em Portugal com a pandemia. Há dados que apontam para um crescimento de 80% neste último ano e meio, valor que traduz um aumento exponencial quer do número de compradores online, quer do volume e frequência das compras digitais.