Início Artigos de Adolfo Mesquita Nunes
Adolfo Mesquita Nunes

Adolfo Mesquita Nunes

Adolfo Mesquita Nunes é sócio da Pérez-Llorca Sociedade de Advogados, onde co-coordena o departamento de Direito Público e Regulatório. Nos últimos anos, tem-se dedicado aos temas de compliance nos mercados digitais e, agora, em particular ao relativo à inteligência artificial. Membro não executivo do Conselho de Administração da Galp, desde abril de 2019, é Lead Independent Director e vice-presidente do Conselho de Administração da Galp desde três de maio de 2023. É professor auxiliar convidado na Nova SBE, na Nova School of Law, e é árbitro de Direito Público no CAAD – Centro de Arbitragem Administrativa. Anteriormente integrou os Governos XIX e XX enquanto secretário de Estado do Turismo, entre fevereiro de 2013 e novembro de 2015, tendo igualmente sido deputado do Parlamento Português de junho de 2011 a fevereiro de 2013. É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e mestre em Direito e Ciências Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Comunicar em política

A função política está tão desacreditada, com muitas culpas próprias, que a única forma de a reabilitar passa necessariamente por uma alteração na forma de comunicar.

O que escrever?

Fui adiando a escrita deste artigo, trabalho e mais trabalho, campanha eleitoral e viagens entre Lisboa e Covilhã, tudo bons pretextos para deixar o artigo para o último dia.

A culpa é da globalização!

Arriscaria dizer que a grande questão do nosso tempo é a forma como reagimos ao novo, ao diferente, ao estrangeiro, ao que nos desafia, ao que entra em concorrência connosco, ao que constitui uma mudança, ao que vem de fora.

E se falássemos de fracasso?

Quando se fala de empreendedorismo, há uma certa tendência para realçar ou destacar os casos de sucesso, contar as histórias daqueles que, com muita ou pouca dificuldade, com muita ou pouca ajuda, conseguiram levar a sua ideia avante.

O decisor político perante novas ideias

Durante os três anos em que exerci as funções de Secretário de Estado do Turismo, tive muitas oportunidades de contactar com empreendedores que, vendo no turismo uma oportunidade, me quiseram apresentar as suas ideias.