A função política está tão desacreditada, com muitas culpas próprias, que a única forma de a reabilitar passa necessariamente por uma alteração na forma de comunicar.
Fui adiando a escrita deste artigo, trabalho e mais trabalho, campanha eleitoral e viagens entre Lisboa e Covilhã, tudo bons pretextos para deixar o artigo para o último dia.
Arriscaria dizer que a grande questão do nosso tempo é a forma como reagimos ao novo, ao diferente, ao estrangeiro, ao que nos desafia, ao que entra em concorrência connosco, ao que constitui uma mudança, ao que vem de fora.
Quando se fala de empreendedorismo, há uma certa tendência para realçar ou destacar os casos de sucesso, contar as histórias daqueles que, com muita ou pouca dificuldade, com muita ou pouca ajuda, conseguiram levar a sua ideia avante.
Durante os três anos em que exerci as funções de Secretário de Estado do Turismo, tive muitas oportunidades de contactar com empreendedores que, vendo no turismo uma oportunidade, me quiseram apresentar as suas ideias.