Sage considera PME ignoradas pela classe política e empresarial

Stephen Kelly apontou a ausência de representantes de PME e trabalhadores independentes no Fórum de Davos e solicitou o aumento da sua visibilidade.

Foi no World Economic Forum (WEF), em Davos, que o CEO da Sage, Stephen Kelly, apontou a ausência de representantes de PME e trabalhadores independentes na agenda oficial do evento e solicitou o aumento da sua visibilidade, uma vez que “estes negócios são responsáveis pela criação de dois terços do emprego na grande maioria das economias mundiais”.

A confirmar esta falta de representação está um estudo global realizado pela empresa, que revela que 54% dos empresários portugueses de PME não considera fazer parte da tomada de decisão política nacional, um facto que, a nível internacional, reúne 43% das respostas de 5 540 empresários.

Quando questionados sobre a forma como os governos podem apoiar as pequenas e médias empresas, os empresários portugueses acreditam que a solução está na ‘melhoria do modelo de tributação’ (57,3%), no ‘apoio aos negócios através de, por exemplo, ajudas à exportação, subvenções, etc.’ (49,1%) e no ‘financiamento de iniciativas de I&D’ (42,7%).

Em resposta a esta ausência das PME, a Sage lançou a plataforma ‘Forum for Business Builders’, com o objetivo de dar visibilidade aos empreendedores e empresários de todo o mundo.

“As pequenas e médias empresas são muito frequentemente excluídas dos debates entre políticos e líderes de opinião sobre o panorama económico internacional. Esta situação confirma-se com o World Economic Forum em Davos, onde trabalhadores independentes e PME nem fazem parte do leque de temas a abordar. Ainda mais estranho é pensar que cerca de 60% destes empresários nem tinha conhecimento do evento, quando são estes que criam dois terços do emprego em quase todas as economias e representam 98% do tecido empresarial.”, refere Stephen Kelly, CEO da Sage.

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