Centro de Recuperação Animal passa a integrar realidade virtual e realidade aumentada

O recém-inaugurado Centro de Interpretação Ambiental e de Recuperação Animal, em Torre de Moncorvo, passou a integrar tecnologia de realidade aumentada e simulador de voo de realidade virtual.

Com o objetivo de dar abrigo a animais selvagens que necessitem de tratamento, o Centro de Interpretação Ambiental e de Recuperação Animal (CIARA), inaugurado este mês, conta com um conjunto de experiências que proporcionam um maior entendimento de algumas das espécies animais da região e um maior conhecimento desta região que abrange os quatro municípios do Baixo Sabor.

Localizado em Torre de Moncorvo, o CIARA integrou tecnologia de realidade aumentada da Gema Digital e um simulador de voo de realidade virtual.

“Através da introdução de tecnologia de realidade aumentada, a Gema Digital criou uma paisagem interativa na qual os visitantes podem procurar rotas de pedestres, abrigos de animais e pontos de interesse a visitar. No CIARA, é também possível aceder-se a um simulador de voo de realidade virtual que permite que os utilizadores se coloquem na pele de um pássaro e experienciem o voo de três tipos de espécies, como a Águia-de-Boneli, o Grifo ou até mesmo o Falcão Peregrino”, referiu a empresa portuguesa especialista em projetos digitais e tecnológicos.

O CIARA disponibilizou ainda um jogo interativo com uma lontra virtual que visa proporcionar uma maior consciencialização das consequências da poluição no mundo animal.

“A tecnologia que introduzimos neste centro de recuperação animal tem como principal objetivo proporcionar uma maior interação dos visitantes com a vida animal. Através da realidade aumentada e realidade virtual é possível criar soluções imersivas únicas e de grande impacto para quem as experimenta. Poder colocar-se na pele de um animal e voar como uma águia sobre a maravilhosa paisagem do Douro é algo que fica certamente na memória dos visitantes”, explica Mafalda Ricca da Gema Digital.

O CIARA vem permitir a recolha, tratamento e estudo da fauna existente neste território transmontano e conta com uma componente científica e veterinária, a assegurar pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e pelo Instituto Politécnico de Bragança, contando com pareceria institucional da EDP, num investimento de 1,6 milhões de euros.

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