Grupo BYU pretende angariar capital para avançar com sociedade de investimentos

O Grupo BYU pretende angariar 160 milhões de euros de capital para entrar em operação. O objetivo é adquirir participação maioritária em negócios existentes, sobretudo em segmentos de mercado que servem necessidades básicas da população.

500 mil euros serão divididos por 10 acionistas, com 50 mil cada, e servirão para cobrir despesas operacionais, sob a forma de empréstimo a ser pago em cinco anos e com dividendo preferencial de 5%. O restante capital será destinado a investimento, avançou Diogo Marques, CEO do Grupo BYU, ao Link To Leaders.

O Grupo BYU será uma sociedade de gestão de participações sociais, com capital social inicial de 50 mil euros, 100% providenciado pelo seu fundador.

A equipa principal será constituída por um CFO experiente, dois analistas, um advogado e uma administrativa, além do sócio fundador. A equipa de vendas começará com um grupo de 10 pessoas.

Objetivo? Adquirir participação maioritária em negócios existentes, sobretudo em segmentos de mercado que servem necessidades básicas da população.

Segundo Diogo Marques, “com o BYU Group pretende-se possibilitar aos investidores desta sociedade participarem na aquisição de negócios estáveis, com garantias de crescimento e cashflow futuro estável, de forma a que tenham um retorno positivo e previsível do investimento, independentemente da altura da economia”.

“Se as empresas têm um track-record comprovado, vendas e margens estabilizadas, quase nenhuma dívida e pouca ou nenhuma concorrência, serão bons candidatos a serem adquiridas. Os investidores têm uma garantia de cashflow proveniente desta empresa e pouco risco, porque a empresa está instalada e em funcionamento, desde que as condições observadas nos relatórios financeiros se mantenham”, explica.

“Pretendo fontes seguras e diversificadas de cashflow para todas as pessoas que investem, de forma a que nunca fiquem dependentes de uma única fonte de rendimento”, acrescenta.

Entre as áreas que interessam ao Grupo Byu, encontram-se a dos materiais de construção (cimentos, siderurgia, química), seguradoras, funerárias, farmacêuticas, imobiliária (hotelaria, residencial, shoppings), alimentação, inteligência artificial, energias renováveis, retalho e telecomunicações.

A escolha destas áreas prende-se com o facto de “cobrirem as necessidades básicas da população. Vejamos o caso das telecomunicações: uma empresa como a Portugal Telecom tem praticamente todo o país como cliente. Todos os meses uma pessoa tem de pagar a internet ou fica sem o serviço. O caso das funerárias é interessante. Em Portugal, a Servilusa, o maior agente funerário do país, agrega dezenas de funerárias e crematórios pelo país. Sempre que alguém morre, será tratado por esta empresa, com maior grau de certeza do que uma funerária local que está fora da rede”, revela Diogo Marques, frisando ainda que as empresas com maior quota de mercado são as que terão maior interesse para a sociedade de investimentos por si criada.

O empreendedor revela que, assim que reunir o capital inicial, será contratada a equipa, será alugado um pequeno espaço e “começa-se a investir”.

Resumo:
Responsável: Diogo Marques
Área: Sociedade de Investimentos
Produto: Fundo de investimentos
Mercado: Nacional e Internacional
Necessidade: Investidores (160 milhões de euros)
Contacto:  dm@byucapital.com

Comentários

Artigos Relacionados