Bright Pixel investe na start-up norte-americana de cibersegurança Tidal Cyber

A capital de risco do grupo Sonae volta a apostar em projetos de cibersegurança ao investir na norte-americana Tidal Cyber.

A portuguesa Bright Pixel Capital liderou a ronda de investimento Série A de 10 milhões de dólares da Tidal Cyber, start-up de cibersegurança sediada na Virgínia (EUA) pioneira na defesa orientada por ameaças (Threat-Led Defense). Além da capital de risco do grupo Sonae, participaram ainda nesta ronda a USAA, a Capital One, a Squadra Ventures, a Blu Venture, a Veteran Ventures, a Task Force X e a Ultratech, investidores já presentes no capital da Tidal Cyber.

“A Tidal Cyber traz um novo nível de clareza e precisão à estratégia de segurança, concentrando-se na realidade operacional, comportamento dos atacantes e na forma como os ataques são executados e não apenas isoladamente na gestão e remediação da vulnerabilidade”, destacou Marcos de Castro Osório, diretor de Investimentos na Bright Pixel Capital.

Na sequência deste reforço financeiro, a start-up irá acelerar a inovação do produto e impulsionar o seu crescimento, alavancando a missão de ajudar as organizações a medirem e melhorarem a eficácia do seu stack tecnológico contra ameaças reais e ataques cibernéticos.

Recorde-se que esta start-up foi fundada por três antigos especialistas da MITRE Foundation, cada um com mais de 25 anos de experiência em cibersegurança: Rick Gordon, Richard Struse e Frank Duff, reconhecidos na área da threat-informed defense.

A solução MITRE ATT&CK é um framework utilizado em cibersegurança e que funciona como um referencial e repositório internacional para equipas de segurança, continuamente atualizado, onde se encontram documentados e categorizados táticas, técnicas e procedimentos usados por adversários cibernéticos, tendo por base observações reais de ciberataques.

A Tidal Cyber continua empenhada na criação de uma plataforma abrangente de inteligência aplicada a ameaças cibernéticas e orientada para o comportamento dos atacantes, que mude a forma como as organizações concebem a sua estratégia de segurança. Ao operacionalizar a ATT&CK e colocar a Threat-Informed Defense no centro das operações de segurança, as organizações podem evoluir de uma simples gestão de intelligence para uma defesa cibernética proativa e baseada em conhecimento de ameaças, capaz de demonstrar de forma tangível o valor e o impacto dos seus investimentos.