As tendências que vão mudar a indústria transformadora em 2020

À medida que as empresas recorrem à digitalização para melhorar os seus processos, ganha forma uma quarta revolução industrial. A Sage apresentou as três tendências que vão mexer com a indústria no ano que se aproxima.

A indústria transformadora está a equipar-se cada vez mais com as tecnologias necessárias para se adaptar às mudanças tecnológicas em curso, com destaque para a novas competências de Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), Machine Learning (ML) ou ferramentas automatizadas. Tudo uma ótica de otimização das operações e de competitividade.

E apesar das incertezas próprias do início de um novo ano, as empresas continuam a descobrir novas razões para inovar, impulsionados pela pressão macroeconómica, pela concorrência, por mudanças na cadeia de distribuição, pelos esforços de sustentabilidade e, claro, pelas exigências dos clientes, constata a Sage.  E foi exatamente esta empresa, especialista em soluções de gestão na Cloud, que identificou as tendências que impulsionarão a indústria em 2020.

1- A sustentabilidade acelera a economia circular

As preocupações ambientais estão está cada vez mais presente na sociedade e na vida empresarial, e os consumidores, mais anti-plástico, exigem das marcas comportamentos mais sustentáveis.  Procuram melhor qualidade e longevidade do ciclo de vida dos produtos, para que possam ser reutilizados ou reciclados.

Desta forma, segundo a Sage, em 2020, a transição da economia linear (comprar, fazer, eliminar) para a economia circular (reutilizar, reparar e reciclar) vai prevalecer na indústria.  De acordo com um estudo recente, as empresas afetadas pelas tendências de produção sustentável (61%) já adotaram uma estratégia de economia circular (97%). Ou seja, a conservação de recursos e os benefícios em termos de receitas e custos estão a impulsionar a adoção dessas práticas, o que pode resultar numa estratégia para as empresas promovera a imagem das suas marcas.

2- Observância das normas, “do prado ao prato”

A exigência de maior transparência e controlo de qualidade dos produtos alimentares alcançou novos níveis e a crescente popularidade dos alimentos naturais aumentou a complexidade do processo que medeia entre a produção dos alimentos, até ao seu processamento e distribuição. A rastreabilidade alimentar tem sido uma das grandes prioridades para os produtores e retalhistas alimentares, e os fabricantes têm de adotar medidas adicionais para garantir que os seus processos de fabrico são da mais elevada qualidade e correspondem aos mais recentes padrões alimentares. Desta forma, a Sage entende que a observância das normas e os controlos de qualidade melhorados, juntamente com regulamentos mais rígidos, vão garantir uma atenção renovada aos padrões alimentares em 2020.

3 – Criação de playlists de aplicações próprias

A mudança na forma como as organizações estão a alterar a oferta de serviços TI aos utilizadores, muito mais moduláveis e personalizáveis é uma evidência. Atualmente, muitas empresas oferecem serviços TI através de uma abordagem uniformizada e esperam que os colaboradores adaptem o seu trabalho às opções disponíveis. Aliás, a A Gartner prevê que, em 2023, 40% dos profissionais vai organizar as suas aplicações de negócios da mesma forma que o fazem com os serviços de streaming de música.

As tecnologias de Enterprise Resource Planning (ERP) permitem às empresas consolidar os seus dados e aplicações de negócio, bem como proporcionar às equipas de TI a competência para oferecerem os seus serviços de forma modular. Como resultado, os utilizadores podem criar as suas próprias ‘playlists’ individuais de aplicações, personalizadas de acordo com as suas necessidades, o que os capacita para trabalhar de forma mais produtiva.

De acordo com a Sage, 2020 será um ano de transformação para a indústria de produção, seja devido a pressões económicas globais ou a mudanças sociais, como a sustentabilidade, a transparência e a privacidade dos dados.

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