Startup Nano traz mundo a Braga e segue para a segunda edição

Em 2017, arranca uma nova edição deste programa de aceleração cofinanciado pelo Fundo da União Europeia, através do programa NORTE 2020.

O Startup Nano, pensado pelo Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL na sigla utilizada internacionalmente) e o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CENTI), com o apoio da Startup Braga e a Universidade do Minho, arrancou com quatro start-ups – Easy Biopsy, Go Clean, Best Health and Graphenest – e segue já para uma nova edição em 2017.

A primeira edição recebeu candidaturas de quatro países com várias tecnologias a serem escolhidas para validação: a Onol, com um novo suplemento alimentar com base de microencapsulamento de canabinóides; a Nesto, com um sistema IoT para distribuição de gás; Alkosense, com um sistema de monitorização de álcool por via cutânea; a EasyBiopsy, um sistema “point of care” para deteção de metástases de cancro; a GoClean, com um filtro para remoção de metais pesados da água; e a BestHealth, com um penso para aplicação médica sem o uso agressivo de cola para aderir à pele.

“99% das comunidades de start-ups focam-se na área de TI, pois, no passado, era esta a área mais fértil e ativa. Este programa – especialmente focado em nanotecnologia – é único. É novidade, não só em Braga, como no resto do mundo”, afirma  Volodymyr Khranovskyy, CEO da Go Clean, que se junta ao Startup Nano desde a Suécia.

A Graphenest, start-up que desenvolve tecnologia para a produção em larga escala de grafeno para as mais diversas aplicações industriais e que já recebeu investimento da Portugal Ventures, entrou diretamente para a fase de aceleração.

Desde a ideia até à concretização do negócio para o mercado global, é oferecido às start-ups o acesso a laboratórios e equipas especializadas em nanotecnologia, no INL: uma infraestrutura internacional singular em nanotecnologia construída em Braga, pelos Governos de Portugal e Espanha.

Durante quatro meses intensivos, as start-ups usam os apoios do programa para desenvolver os produtos e o negócio, com o apoio de mentores e especialistas nacionais e internacionais, antes de se juntarem a programas de imersão nos EUA e Reino Unido.

Focado em ser um ecossistema global, e tendo por base o Norte de Portugal, o Startup Nano procura start-ups, empresas, investidores e especialistas em vários países da Europa, Ásia e América.

Arrancará, já este ano, uma nova edição que volta a procurar as ideias que usem nanotecnologia nas mais excitantes e promissoras áreas, deste a saúde à energia, passando pela alimentação.

 

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