5 livros a ler segundo Bill Gates
Todos os anos Bill Gates, cofundador da Microsoft, anuncia os livros que mais gostou de ler. Em 2016, Bill Gates integrou cinco proposta diferentes que vão da biografia do cofundador da Nike à energia do futuro.
“Estão todos muito bem escritos e todos me despertaram para ideias inesperadas e permitiram momentos agradáveis”, referiu Gates sobre a lista.
5 livros a ler Segundo Bill Gates:
“String Theory” de David Foster Wallace
Do que fala
Reunidos, pela primeira vez, os lendários escritos de David Foster Wallace sobre ténis numa edição de luxo de colecionador, este livro integra cinco peças de grande força, escritas com os contributos do atleta e o entusiasmo obsessivo do fã. Wallace traz a sua deslumbrante magia literária para o jogo que amava, enquanto celebra o génio do outro mundo de Roger Federer; oferece uma dissecação perversamente espirituosa das memórias de Tracy Austin; considera a arte de Michael Joyce, um atleta extremamente disciplinado no limiar da fama; resiste à quebra do comércio no U.S. Open; e relembra a sua própria carreira, como “próximo-grande” jogador júnior.
Quem escreve
David Foster Wallace escreveu os aclamados romances Infinite Jest e The Broom of the System e as coleções de história Oblivion, Brief Interviews with Hideous Men e Girl With Curious Hair. Como não-ficção, escreveu as coleções de ensaios Consider the Lobster e A Supposedly Fun Thing I’ll Never Do Again, bem como o Everything and More. Faleceu em 2008.
Temas-chave
Desporto; ténis
Ficha técnica
ISBN: 978-1598534801
Edição: 05-2016
Editor: Library of America
Idioma: Inglês
Tipo: Capa dura
Páginas: 158
“Shoe Dog” de Phil Knight
Do que fala
Neste livro sincero e fascinante de memórias, o fundador e presidente da Nike, Phil Knight, partilha pela primeira vez a história vista por dentro daqueles que foram os primeiros dias da empresa, então uma ousada start-up e a sua evolução até se tornar uma das marcas mais icónicas, game-changer, e uma das marcas mais rentáveis do mundo.
Jovem à procura do que fazer, recém-saído da escola de gestão, Phil Knight pediu ao pai que lhe emprestasse cinquenta dólares e lançou uma empresa com uma missão simples: importar do Japão sapatos de alta qualidade e com baixo custo. Vendendo os sapatos a partir da mala do seu Plymouth Valiant, Knight faturou oito mil dólares no primeiro ano, em 1963. Hoje, as vendas anuais da Nike ultrapassam os 30 biliões de dólares. Nesta era das start-ups, a Nike de Knight é uma referência de ouro e é mais do que um logotipo. Um símbolo de elegância e grandeza, é um dos poucos ícones imediatamente reconhecidos em todos os cantos do mundo.
Mas Knight sempre foi um mistério. Agora, surpreendentemente, conta finalmente a sua história, num livro de memórias, humilde, sem filtro, engraçado e maravilhosamente desenvolvido. Tudo começa com um clássico momento de encruzilhada. Com vinte e quatro anos, a viajar pela Ásia, Europa e África, em luta com as grandes perguntas da vida, Knight decide que o caminho não convencional é o único para ele. Em vez de trabalhar para uma grande empresa, criará algo próprio, algo novo, dinâmico, diferente. Knight descreve os muitos riscos que encontrou ao longo do caminho, os esmagadores contratempos, os implacáveis competidores, os incontáveis escrutinadores e os hostis banqueiros – bem como os seus muitos emocionantes triunfos e fugas por um triz.
Acima de tudo, recorda as relações decisivas que formaram o coração e a alma da Nike, como o seu antigo treinador de atletismo, o irascível e carismático Bill Bowerman, e os seus primeiros colaboradores, um grupo irregular de desajustados e selvagens que rapidamente se tornaram um bando de irmãos.
Juntos, aproveitando o poder eletrizante de uma visão ousada e de uma crença partilhada no poder transformador do desporto, criaram uma marca e uma cultura que mudou tudo o que existia até aí.
Quem escreve
Phil Knight, um dos executivos mais influentes do mundo, é o fundador da Nike, Inc. Foi CEO da empresa de 1964 a 2004 e presidente do conselho de administração até 2016. Vive no Oregon com a sua a esposa, Penny.
Temas-chave
Empreendedorismo; negócio; desporto
Ficha técnica
ISBN: 978-1501135910
Edição: 04-2016
Editor: Scribner
Idioma: Inglês
Tipo: Capa mole
Páginas: 400
“The Myth of the Strong Leader” de Archie Brown
Do que fala
Com demasiada frequência, a liderança é reduzida a uma simples dicotomia: o forte versus o fraco. No entanto, há uma miríade de maneiras de exercer uma liderança política eficaz – bem como diferentes maneiras de falhar. Culpamos os nossos líderes por crises económicas e louvamo-los por reformas sociais fundamentais, mas raramente questionamos o que faz alguns líderes serem bem-sucedidos, enquanto outros vacilam. Nesta extensa e magistral pesquisa sobre a liderança política nos últimos cem anos, o renomeado professor de política de Oxford, Archie Brown, desafia a crença generalizada de que os líderes fortes – ou seja, aqueles que dominam os seus colegas e o processo de elaboração de políticas – são os mais bem-sucedidos e admirados.
Na realidade, apenas uma minoria de líderes políticos conseguirá realmente gerar uma diferença duradoura. Embora tenhamos tendência para desconsiderar os estilos mais colegiais de liderança e vê-los como fracos, geralmente são os líderes mais cooperantes os que geram o maior impacto. Com base em extensas pesquisas e décadas de análise e experiência política, Brown traz à luz as realizações, as falhas e as fraquezas de um vasto leque de políticos do século XX. Seja ao falar em líderes que redefiniram o panorama, como Franklin Delano Roosevelt, Lyndon Johnson e Margaret Thatcher, que expandiram os limites do que era politicamente possível durante seu tempo no poder, seja de líderes transformacionais, ainda mais raros, que desempenharam um papel decisivo na mudança do sistema – Charles De Gaulle, Mikhail Gorbachev e Nelson Mandela, entre outros -, Brown desafia as nossas crenças habituais sobre eficácia e força política.
Contrariando muitas das nossas suposições sobre as figuras mais importantes do século XX, as conclusões de Brown são originais e esclarecedoras. O mito do líder forte obriga-nos a reavaliar os líderes que moldaram o nosso mundo e a reconsiderar como devemos escolher e avaliar aqueles que nos levarão até ao futuro.
Quem escreve
Archibald Haworth Brown, mais habitualmente conhecido como Archie Brown, é um investigador político e historiador britânico. Em 2005, tornou-se Professor Emérito de Política na Universidade de Oxford, onde foi Professor de Política. Tem uma extensa obra escrita sobre a política soviética e russa, sobre política comunista em geral, Guerra Fria e sobre a liderança política. Foi Professor Visitante de Ciência Política na Universidade de Yale, na Universidade de Connecticut e na Universidade de Columbia.
Temas-chave
Ciência política, liderança, história
Ficha técnica
ISBN: 978-0465027668
Edição: 04-2016
Editor: Vintage
Idioma: Inglês
Tipo: Capa dura
Páginas: 480
“The Gene: An Intimate History” de Siddhartha Mukherjee
Do que fala
Em 2010, Siddhartha Mukherjee recebeu o Prémio Pulitzer pelo seu livro The Emperor of All Maladies (O Imperador de Todos os Males – uma biografia do cancro, Bertrand Editora, 2012). Neste livro, Mukherjee traz-nos uma biografia do gene. Mukherjee começa por descrever como o gene foi inicialmente conceituado e compreendido, falando-nos dos pensamentos de Aristóteles, de Darwin, de Mendel, de Thomas Morgan, entre outros. Termina a secção com um olhar sobre o caso de Carrie Buck (a quem o livro é dedicado), esterilizada em 1927 num famoso caso de eugenia. A esterilização de Carrie Buck é um aviso sobre o resto do livro, pois isto é o que pode acontecer quando começamos a mexer com esta ciência muito pessoal e mal compreendida, assim como as implicações éticas inerentes. Mukherjee ilustra clara e habilmente como a ciência evoluiu desde a década de 1920 – estamos a desenvolver a capacidade de manipular diretamente o genoma humano – e como as questões éticas também se tornaram muito mais complicadas.
Quem escreve
Siddhartha Mukherjee é médico e investigador sobre o cancro. É professor assistente de medicina na Universidade de Columbia e exerce no CU / NYU Presbytarian Hospital. Ex-investigador de Rhodes, formou-se na Universidade de Stanford, Universidade de Oxford (onde recebeu um PhD ao investigar os vírus causadores do cancro) e da Harvard Medical School. O seu laboratório debruça-se sobre a descoberta de novos medicamentos contra o cancro, utilizando métodos biológicos inovadores.
Temas-chave
Genoma, medicina, humanidade
Ficha técnica
ISBN: 978-1476733500
Edição: 05-2016
Editor: Scribner
Idioma: Inglês
Tipo: Capa mole
Páginas: 608
“The Grid: The Fraying Wires Between Americans and Our Energy Future” de Gretchen Bakke
Do que fala
A rede elétrica americana, um triunfo da engenharia do século XX, está a mostrar dificuldades em se adaptar às necessidades do presente. Não é apenas porque a rede envelheceu e agora necessita extremamente de reparação. Hoje, devido às grandes esperanças nas novas fontes de energia – solar, eólica e outras alternativas – a rede está mais firmemente no caminho de um futuro energético brilhante. Se queremos concretizar este futuro, precisamos de reimaginar a rede de acordo com os valores do século XXI. Trata-se de um projeto que obriga visionários a trabalhar com burocratas, legisladores com comunidades destruídas por tempestades, homens do dinheiro com hippies e a esquerda com a direita. Embora ainda não seja óbvio, esta revolução já está bem encaminhada.
A antropóloga cultural Gretchen Bakke revela as muitas facetas da infraestrutura energética da América, os seus momentos mais dinâmicos e mais estáveis e o seu papel essencial na vida pessoal e nacional. Neste livro, argumenta, a rede é um artefacto essencialmente americano, que se desenvolveu connosco: um produto de expansão ousada, visão ocasionalmente imprudente, algumas tecnologias de génio e uma constante improvisação. Acima de tudo, o seu foco é sobre como os americanos estão a mudar a rede atualmente.
De forma divertida e perspicaz, este livro conta a história da que foi chamada “a maior máquina do mundo”: a sua história fascinante, o seu presente problemático e o seu potencial papel num futuro mais brilhante e limpo.
Quem escreve
Gretchen Bakke é antropóloga cultural e professora assistente na Universidade McGill em Montreal, Canadá.
Temas-chave
Energia, sustentabilidade, ambiente
Ficha técnica
ISBN: 978-1608196104
Edição: 08-2015
Editor: Bloomsbury
Idioma: Inglês
Tipo: Capa mole
Páginas: 384








