9 em cada 10 CEO estão muito otimistas para 2026
Apesar da incerteza económica, 84% dos CEO continuam a acreditar numa melhoria da economia global. Para acelerar o crescimento e reduzir custos, os líderes estão a apostar cada vez mais na inteligência artificial e em modelos de trabalho flexível, revela novo relatório.
A International Workplace Group (IWG), que opera na área de soluções de trabalho híbrido e flexíve e detentora das marcas marcas como Spaces e Regus, acaba de divulgar o relatório “State of the C-Suite 2026″, que revela um forte otimismo por parte dos executivos sobre o próximo ano: 95% dos CEOs antecipam um 2026 mais positivo e 84% esperam uma melhoria das condições económicas globais.
Perante um contexto ainda desafiante, a totalidade dos CEO reforça a importância do controlo de custos, ao mesmo tempo que os CFO já estão a implementar cortes orçamentais na ordem dos 10% em média. Para alcançar estas poupanças e aumentar a eficiência, as empresas estão a apostar, sobretudo, na inteligência artificial (IA) e em modelos de trabalho flexível – duas estratégias que permitem reduzir custos operacionais e imobiliários e, simultaneamente, libertar recursos para reinvestimento em áreas estratégicas.
Segundo o relatório, a IA pode gerar reduções de 20% a 40% nos custos operacionais, enquanto o trabalho flexível pode diminuir em 55% os custos imobiliários das organizações. A produtividade será também uma prioridade central: 82% dos executivos planeiam aumentar o investimento em IA/automação e outros 82% vão direcionar investimento adicional para iniciativas de produtividade.
No que diz respeito à IA como aliada à produtividade, estudos anteriores da IWG revelam que 78% dos trabalhadores dizem que a IA poupa tempo, com uma média de 55 minutos por dia, praticamente o equivalente a um dia inteiro adicional de produtividade por semana.
“Já não existe uma escolha binária entre trabalhar a partir de casa ou trabalhar a partir do escritório”, afirma Mark Dixon, fundador e CEO do International Workplace Group. “Ao reduzir deslocações diárias caras para escritórios distantes e ao permitir que as pessoas trabalhem mais perto de onde vivem e querem estar, os líderes podem cortar custos, maximizar a produtividade, aumentar a satisfação e retenção de talento, e melhorar o retorno do investimento. E, embora os benefícios empresariais sejam claros, investigação adicional conduzida pela IWG mostra que os colaboradores podem também poupar até 30.000 dólares (25.800 euros) por ano ao trabalhar mais perto de casa, em espaços de trabalho profissionais e de elevada qualidade situados no coração das suas comunidades locais”, acrescenta.
O relatório confirma que a tendência para o trabalho distribuído continuará a acelerar em 2026: 83% dos CEO já permitem que as suas equipas trabalhem em múltiplas localizações – espaços de trabalho locais, escritório central e casa. As principais motivações incluem redução do tempo de deslocação (43%), acesso a talento mais diversificado (37%), preferência e bem-estar dos colaboradores (37%), ganhos de produtividade (37%) e menor custo com imobiliário (37%). No próximo ano, 56% dos CEO planeiam contratos de arrendamento mais curtos ou a adesão a redes de coworking e espaços flexíveis (54%).








