5 passos para pôr uma start-up em andamento

Um desafio constante que reside na cabeça de todos os empreendedores é: como transformar uma ideia num negócio de sucesso?
Tem uma ideia e acredita que pode revolucionar o mercado? Quer destronar o Mark Zuckerberg e pensa que tem a equipa necessária para tal? Considera-se mesmo um empreendedor completo? Comprove através dos cinco passos básicos partilhados pelo site espanhol Expansión que deve seguir, para pôr em andamento uma start-up de sucesso.
1.Analise se a sua ideia resolve uma necessidade do mercado
Este é o passo prévio e indispensável. Deverá fazer diferentes perguntas, tais como: a sua solução poupará tempo ao público; facilitará a sua vida; será emocionante ou funcional… Se o seu produto se dirigir a um problema ou uma necessidade não identificável, não conseguirá a adesão do público.
2. Conte com a melhor equipa
Dispor dos profissionais adequados para o desenvolvimento do seu negócio é fundamental. Só com as pessoas certas poderá levar a bom termo a sua ideia de negócio. E na seleção da equipa não se deve deixar levar pelas amizades, porque neste exercício de recrutamento terá que ter em conta o profissionalismo dos seus membros e a confiança que tenha em cada um nas suas funções específicas. Além disso, serão essenciais dois perfis fundamentais: marketing e desenvolvimento informático.
3. Procure fontes de financiamento
Este é o principal obstáculo de todos os empreendedores e agora que o crédito da banca tradicional funciona a conta-gotas deverá apostar noutros tipos de investimento:
– FFF. As famosas 3 ‘F’ não são mais do que os seus familiares e amigos que apostam na sua ideia. A maioria dos empreendedores começam a sua aventura com a confiança do seu círculo mais próximo. Claro, ninguém confiará em si (nem sequer a sua família), se não for o primeiro a investir na sua ideia.
– Crowdfunding. O financiamento coletivo é uma alternativa cada vez mais utilizada por muitos empreendedores, e pode tomar várias formas: equity (capital), lending (empréstimo), donativo e recompensa. As mais usadas são as duas primeiras e não só servem para financiar o negócio, como também para testar o projeto entre investidores não corporativos.
– Business Angel. Se o que necessita é um angel, tenha em conta que este investidor particular investe o seu próprio dinheiro em projetos que considera escaláveis. Portanto, como empreendedor deverá analisar bem em que tipo de investimentos se mete o seu angel e quais estariam interessados no seu projeto.
– Venture Capital. Esta opção só é viável se a sua start-up já está em processo de consolidação. Os fundos de capital risco, na sua maioria (pois os há que investem em fases semente), confiam em empresas que demostraram já a sua viabilidade.
– Subvenção Pública. Ainda que não acredite, existem. Pelo contrário, nunca houve tantos como agora. Terá que procurar informações e anúncios dos organismos oficiais, para encontrar o que mais lhe convier.
4) Apoie-se nos clientes
Sem eles, a sua empresa não será nada. Pelo que, desde o princípio, deverá pôr os seus utilizadores no centro do seu projeto. No seu plano de negócio não pode faltar este capítulo, porque, no fundo, serão eles que o ajudarão a crescer. Todas as ações de marketing e comunicação, sobretudo nas redes sociais, deverão ser prioritárias, para criar a marca e dar visibilidade. Há que gerar a necessidade no público. E não deixe os seus potenciais clientes como termómetro para validar a sua proposta.
5. Não tenha medo do fracasso
Ter medo de falhar é algo que temos muito enraizado no nosso ADN. O fomento da cultura empreendedora está a permitir-nos apagar esse rótulo vermelho que se coloca aos inovadores que se atreveram a fracassar. Agora, a fatura por um negócio falhado não é tão alta como era há alguns anos, nem sob o ponto de vista económico nem social.