Opinião
5 dicas para criar um departamento da Felicidade
A felicidade é um conceito abstrato, com significados diferentes de pessoa para pessoa. O mesmo se aplica quando falamos de felicidade no trabalho.
Pessoas felizes contribuem para um ambiente de trabalho positivo, aumento da produtividade, redução de turnover e de conflitos… e a lista continua! O que define uma empresa feliz é a forma como os seus colaboradores se sentem reconhecidos, valorizados e com um sentido de propósito. Mas como e o que podem as empresas fazer para que os seus colaboradores se sintam felizes no seu local de trabalho?
- Felicidade como estratégia
Ter um CEO como impulsionador do departamento da felicidade facilita muito a tarefa. É importante que a felicidade esteja presente no dia a dia em tudo o que fazemos, devemos questionar se esta ação que queremos desenvolver vai contribuir para o incremento da felicidade. Envolver os colaboradores no propósito da empresa. Este propósito deve ser algo que possa inspirar os colaboradores, que tenha como ambição algo maior do que a própria empresa, algo que deixe um legado, algo que contribua para um mundo melhor e mais feliz.
- Nomear um guardião da felicidade
Ter um Happiness Manager ou um Chief Happiness Officer não para ser um único responsável pela felicidade corporativa, mas para ser a pessoa que desenvolve o plano estratégico da felicidade, que orienta, que coordena toda a implementação. Se considerarmos que a Felicidade Corporativa esta intimamente relacionada com a Cultura Corporativa, este é um trabalho diário que não poderá ficar apenas na mão de um só departamento.
- O Processo de Onboarding
O envolvimento de todos é crucial, este é um trabalho conjunto, no qual ninguém pode ficar de fora. Os primeiros dias ou até mesmo as primeiras semanas num novo trabalho podem ser muito stressantes. É por isso importante o envolvimento de todos no acolhimento do novo elemento fazendo com que este se sinta bem.
- Desenvolver competências profissionais e pessoais
Um plano de desenvolvimento de competências profissionais que permita que os colaboradores se sintam mais capazes de exercer as suas tarefas e dotá-los de novas competências que lhes permitam abraçar novos projetos internos. Ter um plano de desenvolvimento de competências pessoais, soft skills, com o objetivo de dotar os colaboradores de ferramentas que lhes permitam desenvolver consciência e clareza sobre aquilo que os faz felizes, porque acredito que a felicidade é um hábito, um insight job. Tudo começa primeiro connosco e é necessário promover ambientes de trabalho positivos.
- Ajustar o sistema de recompensas e incentivos
A forma como reconhecemos o desempenho dos colaboradores deve estar alinhada com a nossa estratégia, e se a felicidade faz parte dessa estratégia então não podemos apenas ter objetivos ligados a números. É importante também ter objetivos coletivos e não apenas individuais. Celebrar pequenas vitórias e não apenas as grandes, promover a criatividade dos colaboradores na realização de pequenas surpresas aos colegas. Promover pequenas ações sustentadas no tempo.
A felicidade faz de nós melhores pessoas, quando nos sentimos felizes somos mais comprometidos, produzimos mais e tratamos melhor os outros.
Lanço o desafio a quem está desse lado a responder a estas questões:
O que gosta no seu local de trabalho?
Fale-me do melhor colega que já teve?
Fale-me do melhor chefe que já teve?